Não, Van Gogh não é louco, ele foi empurrado para um desespero suicida por uma sociedade que rejeitou suas obras.
Antonin Artaud
País: França
Tipo: Ator/Atriz, Poeta
Sendo a literatura o produto variável e flutuante de cada sociedade, está por isso sujeita às mudanças sociais e às revoluções do espírito humano, cujas evoluções segue, refletindo as ideias e paixões que agitam os homens, e quinhoando das suas preocupações.
A vida é a imitação de algo essencial, com o qual a arte nos põe em contato.
Ninguém alguma vez escreveu ou pintou, esculpiu, modelou, construiu ou inventou senão para sair do inferno.
O mundo é o abismo da alma.
O louco é o homem que a sociedade não quer ouvir e que é impedido de enunciar certas verdades intoleráveis.
O teatro, como a peste, é uma crise que se resolve pela morte ou pela cura.
O ator é como um atleta do coração.
O teatro é a encenação, muito mais do que a peça escrita e falada.
O homem é miserável, a carne é fraca, há homens que sempre se perderão.
Não há dúvida que do ponto de vista social os artistas são escravos.
O espírito acredita no que vê e faz aquilo em que acredita: esse é o segredo do fascínio.
O ser tem estados inumeráveis e cada vez mais perigosos.
A cena é um lugar físico e concreto que pede para ser preenchido e que se faça com que ela fale sua linguagem concreta.
A vida é um consumir-se em perguntas.
Quem tem o sentido da unidade tem o sentido da multiplicidade.
